Porque o fluxo sanguíneo aumenta na direção do
estômago e do intestino, para ajudar no processo da digestão, e o sistema
nervoso fica menos irrigado. Com menos sangue chegando, diminui também o
transporte de oxigênio. Quando existe menos oxigênio no cérebro, o organismo
entra em estado de falsa hibernação e, por isso, sentimos sono.
Essa é a explicação fisiológica clássica, mas, recentemente, uma equipe de cientistas da
Universidade de Manchester, na Inglaterra, apontou outro fator envolvido nessa
questão. Eles descobriram um mecanismo pelo qual o cérebro interrompe seu
estado de alerta depois que comemos. Segundo os cientistas ingleses, a glicose,
o açúcar encontrado nos alimentos, faz com que as células nervosas que nos
mantêm alertas parem de emitir sinais para deixar as pessoas acordadas. Quando
o corpo humano precisa de combustível - ou seja, comida -, os sinais de alerta
são emitidos a todo momento. Mas, quando a fome é saciada, o cérebro pára de
mandar tais sinais, daí a moleza que toma conta do corpo. Assim, depois daquela
macarronada do domingo, somos dominados por uma vontade irresistível de tirar
uma soneca.
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