quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Escala Fecal de Bristol

A Escala de Bristol ou Escala de fezes de Bristol é uma escala médica destinada a classificar a forma das fezes humanas em sete categorias. Às vezes referido no Reino Unido como a “Escala de Meyers”, foi desenvolvido por Dr. Ken Heaton na Universidade de Bristol e publicado no Scandinavian Journal of Gastroenterology em 1997. 

A forma e a consistência das fezes dependem do tempo de permanência do mesmo no cólon.

Interpretação da Escala

Os sete tipos de fezes são: 
1. Caroços duros e separados, como nozes (difícil de passar)
2. Forma de salsicha, mas granuloso
3. Como uma salsicha, mas com fissuras em sua superfície
4. Como uma salsicha ou serpente, suave e macio
5. Bolhas suaves com bordas nítidas (que passa facilmente)
6. Peças fofas com bordas em pedaços
7. Aquoso, sem partes sólidas, inteiramente líquido

Tipos 1 e 2 indicam constipação. Tipos 3 e 4 são consideradas ótimas, especialmente a última, uma vez que estas são mais fáceis de passar na defecação. Tipos 5–7 estão associados com tendência de aumento de diarreia ou de urgência.

Para a saúde intestinal, e prevenção de doenças, procure ingerir pelo menos 2 litros de líquidos por dia, comer frutas e verduras, alimentos integrais, cereais integrais e praticar atividade física regularmente! O tipo ideal é o tipo 4 e a frequência, desde que seja o tipo saudável, é de 1 a 2 vezes ao dia.

Além da água e das fibras, para o bom funcionamento intestinal, é necessário, portanto, que ele esteja íntegro. A mucosa intestinal se renova todos os dias e para isso, diversas substâncias são necessárias:

Vitamina E presente em óleos vegetais como o azeite e óleo de canola e oleaginosas como castanhas é essencial para a integridade da membrana das células, assim como a vitamina C, presente em frutas e vegetais frescos; a Vitamina A, presente em produtos de origem animal e em vegetais, na forma da pré vitamina A, que é o betacaroteno (produtos de origem vegetal não tem vitamina A) é essencial para a função de barreira intestinal; ácido fólico, presente em vegetais em tons verdes escuros, é essencial para a formação da barreira intestinal; o complexo gama orizanol, encontrado no arroz integral, é essencial para restaurar a permeabilidade intestinal; a fosfatidilcolina, presente na soja e ovo, é solicitada para a manutenção das tigh junctions, que são os espaços entre as células intestinais; o ácido pantotênico, presente em vegetais de tons verdes escuros e ovo; é essencial para cicatrização da mucosa.; zinco; encontrado em alimentos de origem animal e cereais integrais, é importante para o crescimento da mucosa e; glutamina, presente principalmente em produtos de origem animal, é o principal combustível das células intestinais e, portanto, requerida para a renovação diária da mucosa intestinal.

Evite consumir qualquer tipo de laxante, chás como sene, que agridem mais ainda a mucosa intestinal. Melhore a qualidade de sua alimentação!

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