A Escala de Bristol ou Escala de fezes de Bristol é
uma escala médica destinada a classificar a forma das fezes humanas em sete
categorias. Às vezes referido no Reino Unido como a “Escala de Meyers”, foi
desenvolvido por Dr. Ken Heaton na Universidade de Bristol e publicado no
Scandinavian Journal of Gastroenterology em 1997.
A forma e a consistência das fezes dependem do
tempo de permanência do mesmo no cólon.
Interpretação da Escala
Os sete tipos de fezes são:
1. Caroços duros e separados, como nozes (difícil
de passar)
2. Forma de salsicha, mas granuloso
3. Como uma salsicha, mas com fissuras em sua
superfície
4. Como uma salsicha ou serpente, suave e macio
5. Bolhas suaves com bordas nítidas (que passa
facilmente)
6. Peças fofas com bordas em pedaços
7. Aquoso, sem partes sólidas, inteiramente líquido
Tipos 1 e 2 indicam constipação. Tipos 3 e 4 são
consideradas ótimas, especialmente a última, uma vez que estas são mais fáceis
de passar na defecação. Tipos 5–7 estão associados com tendência de aumento de
diarreia ou de urgência.
Para a saúde intestinal, e prevenção de doenças,
procure ingerir pelo menos 2 litros de líquidos por dia, comer frutas e
verduras, alimentos integrais, cereais integrais e praticar atividade física
regularmente! O tipo ideal é o tipo 4 e a frequência, desde que seja o tipo
saudável, é de 1 a 2 vezes ao dia.
Além da água e das fibras, para o bom funcionamento
intestinal, é necessário, portanto, que ele esteja íntegro. A mucosa intestinal
se renova todos os dias e para isso, diversas substâncias são necessárias:
Vitamina E presente em óleos vegetais como o azeite
e óleo de canola e oleaginosas como castanhas é essencial para a integridade da
membrana das células, assim como a vitamina C, presente em frutas e vegetais
frescos; a Vitamina A, presente em produtos de origem animal e em vegetais, na
forma da pré vitamina A, que é o betacaroteno (produtos de origem vegetal não
tem vitamina A) é essencial para a função de barreira intestinal; ácido fólico,
presente em vegetais em tons verdes escuros, é essencial para a formação da
barreira intestinal; o complexo gama orizanol, encontrado no arroz integral, é
essencial para restaurar a permeabilidade intestinal; a fosfatidilcolina,
presente na soja e ovo, é solicitada para a manutenção das tigh junctions, que
são os espaços entre as células intestinais; o ácido pantotênico, presente em
vegetais de tons verdes escuros e ovo; é essencial para cicatrização da
mucosa.; zinco; encontrado em alimentos de origem animal e cereais integrais, é
importante para o crescimento da mucosa e; glutamina, presente principalmente
em produtos de origem animal, é o principal combustível das células intestinais
e, portanto, requerida para a renovação diária da mucosa intestinal.
Evite consumir qualquer tipo de laxante, chás como
sene, que agridem mais ainda a mucosa intestinal. Melhore a qualidade de sua
alimentação!
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