terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Alimentos e a ansiedade


O triptofano, por sua vez, é precursor de um neurotransmissor denominado serotonina. A depressão e a ansiedade estão associados com baixos níveis dela. Alguns antidepressivos inibem a recaptação de serotonina no cérebro, mantendo-a disponível e gerando assim a sensação de bem-estar.

Outro nutriente que participa da síntese de serotonina é a vitamina B6. Uma alimentação rica em vitamina B6 pode ajudar a amenizar casos leves de depressão. Alimentos ricos em vitamina B6: grãos integrais, como painço, cevadinha, aveia, trigo-sarraceno e moluscos, como camarão, lagosta e mexilhão.

Não é por acaso que quando estamos deprimidos vamos atrás de doces. Eles têm ação direta na química do cérebro. Pense o que acontece quando estamos de dieta: a ausência de alimentos ricos em carboidrato, como pães, massas e doces nos leva a ansiar por eles. Conforme seu humor despenca e seus acessos de fome aumentam, a tendência ao fracasso da dieta também aumenta. Por isso dietas com restrição de carboidrato costumam falhar.

Além da serotonina, temos a dopamina. Baixos níveis deste neurotransmissor estão relacionados com a depressão, e altos níveis, com a sensação de bem-estar. A dopamina é sintetizada pela tirocina, um aminoácido presente em alimentos ricos em proteínas. Ela também precisa de uma ajudinha das vitaminas B12 e B9 (mais conhecida como ácido fólico) e do magnésio para sua produção. Viu como em nutrição ninguém trabalha sozinho? As vitaminas e os demais nutrientes trabalham em conjunto para manter seu organismo funcionando de forma adequada. É como uma orquestra. Se alguém falta, o som fica descompassado. 

Alguns exemplos de alimentos ricos em tirocina: amêndoa, abacate, banana, queijo cottage, amendoim (cru e sem sal), sementes de abóbora e semente de gergelim.



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